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Teo Hayashi vê oportunismo em aproximação de Lula com igrejas

Publicada em: 30/10/2025 08:02 -

https://www.fuxicogospel.com.br/ Por Caio Rangel 

Pastor acusa o presidente de usar discurso religioso com fins eleitorais

O pastor Teo Hayashi, fundador do movimento Dunamis, reagiu de forma firme às declarações recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre os evangélicos. Durante um evento do PCdoB, em Brasília, no último dia 22 de outubro, Lula afirmou que “evangélico não é contra nós, nós é que não sabemos falar com eles”, defendendo uma aproximação com lideranças religiosas em preparação para as eleições de 2026.

 

Em um vídeo publicado nas redes sociais, Hayashi classificou o discurso como estratégia política e alertou que o Evangelho não pode ser usado como ferramenta eleitoral. “Agora sim ele quer falar de Jesus e da Bíblia, tentando colar. Mas a Bíblia não é cabo eleitoral, e o Evangelho não serve pra legitimar governos. Serve pra confrontar poderes”, afirmou o pastor.

Segundo ele, o problema entre o governo e os evangélicos não é de comunicação, mas de valores e cosmovisão. Hayashi argumentou que os cristãos “entendem perfeitamente o que o governo defende”, mas se opõem a pautas que, segundo ele, vão contra os princípios bíblicos. “A dificuldade não é falar com os evangélicos, é sustentar valores que não se alinham com a Palavra de Deus”, destacou.

O líder religioso também fez críticas diretas a políticas defendidas pela esquerda e à relação do governo brasileiro com regimes autoritários. “Enquanto pastores são presos e igrejas são fechadas em países como Cuba e Nicarágua, o governo brasileiro elogia essas ditaduras. Isso é incoerente com quem diz defender a liberdade”, afirmou.

Hayashi ainda lembrou que os evangélicos representam quase um terço da população brasileira e que essa base tem forte influência nas urnas. “É por isso que esse discurso mudou. O peso político dos evangélicos é inegável, e muitos agora tentam usar a fé como ponte para o poder”, declarou.

Encerrando sua fala, o pastor reforçou que o Evangelho não pode ser manipulado por nenhum grupo político. “O Brasil não precisa de políticos que citem versículos para conquistar votos. Precisa de um povo que viva a Bíblia de verdade. O Evangelho é para transformar vidas, não para construir palanques”, concluiu.

Livros pastores
 
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