https://www.fuxicogospel.com.br/ Por Caio Rangel
Líder da Igreja Plenitude do Trono de Deus critica repressão do regime comunista e pede orações pelos fiéis presos
O apóstolo Agenor Duque, líder da Igreja Plenitude do Trono de Deus, fez uma publicação firme nas redes sociais denunciando a escalada da perseguição religiosa contra cristãos na China. Em sua nota de repúdio, o religioso expressou indignação diante do endurecimento do regime comunista chinês contra igrejas consideradas “não registradas”, grupos independentes que se recusam a permitir que o Estado controle suas atividades e mensagens.
De acordo com Duque, informações de veículos internacionais como Reuters, AP News, Record e Le Monde apontam que, nas últimas semanas, mais de 30 pastores e líderes cristãos foram presos em diversas regiões do país. O apóstolo destacou ainda que templos foram lacrados, bens confiscados e contas bancárias bloqueadas, numa tentativa de sufocar a atuação das comunidades cristãs subterrâneas.
Entre os detidos está Ezra Jin Mingri, fundador da Igreja Zion, uma das maiores congregações independentes da China, com presença em mais de 40 cidades. A igreja, que já havia sido forçada a encerrar suas atividades em 2018 após uma ofensiva das autoridades, voltou a ser alvo da repressão estatal. Para Agenor Duque, o caso de Mingri simboliza o sofrimento de milhares de cristãos que insistem em professar sua fé fora da estrutura controlada pelo Partido Comunista Chinês.
Em seu texto, o apóstolo classificou as ações do governo chinês como parte do processo de “sinicização da religião”, política que tenta adaptar o cristianismo à ideologia comunista. Ele afirmou que “nenhum regime é capaz de aprisionar o nome de Jesus” e que “a fé verdadeira não se curva à tirania política”.
Duque encerrou a nota conclamando cristãos do mundo inteiro a intercederem pelos perseguidos:
“A cruz não se cala. O Evangelho não se vende. Mesmo que andemos pelo vale da sombra da morte, não temeremos, porque Deus está conosco.”
Segundo dados recentes divulgados por organizações internacionais de direitos humanos, a repressão religiosa na China é a mais intensa das últimas décadas, e a comunidade cristã local continua sendo um dos principais alvos do regime.
