https://www.fuxicogospel.com.br/ Por Caio Rangel
Bolsonaro não participará do ato por estar submetido a medidas cautelares de Alexandre de Moraes
O pastor Silas Malafaia anunciou, nesta quinta-feira (24), a realização de uma nova mobilização nacional em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Intitulada “Reaja, Brasil”, a manifestação está marcada para o dia 3 de agosto, com previsão de ocorrer em diversas capitais do país.
Segundo Malafaia, o objetivo do protesto é reagir às recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que, segundo ele, representam uma perseguição política contra Bolsonaro e aliados. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o pastor afirmou: “Desta vez, não são os políticos que convocam o povo. É o povo que convoca os políticos”.
A convocação conta com o apoio de parlamentares e da base bolsonarista, que devem divulgar vídeos reforçando o chamado à população. A pauta principal dos atos será a defesa da liberdade de expressão e críticas ao Judiciário, especialmente ao STF.
Apesar de ser o principal foco da mobilização, Jair Bolsonaro não poderá participar presencialmente. Desde o dia 18 de julho, o ex-presidente está submetido a medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, que incluem recolhimento domiciliar nos fins de semana, uso de tornozeleira eletrônica, e proibição de uso das redes sociais.
No vídeo divulgado por Malafaia, há críticas diretas ao STF, com comparações entre o tratamento jurídico dado a Bolsonaro e ao presidente Lula. “Lula, condenado por unanimidade em todas as instâncias por corrupção, foi liberado pelo STF. Bolsonaro, que não tem nenhuma condenação, é alvo de perseguição política e querem prendê-lo”, afirma um trecho da gravação.
As medidas cautelares aplicadas a Bolsonaro fazem parte de uma nova etapa da investigação conduzida pela Polícia Federal. A apuração busca esclarecer se o ex-presidente e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, atuaram para incentivar governos estrangeiros, como os Estados Unidos, a adotarem sanções contra autoridades brasileiras e o próprio Supremo.
Os organizadores esperam grande adesão popular, especialmente entre apoiadores de Bolsonaro e grupos religiosos, que veem no ato uma oportunidade de expressar insatisfação com o atual cenário político e judicial do país.