https://pleno.news/ Por Redação  --Publicado em  31/05/2025

Senador protocolou requerimentos em defesa de ambos

O senador Magno Malta (PL-ES) apresentou, na última semana, dois votos de solidariedade no Senado Federal: um ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outro ao ex-deputado federal Daniel Silveira. As manifestações, protocoladas em requerimentos oficiais, destacam a atuação de ambos na defesa da liberdade de expressão e denunciam o que o parlamentar classifica como “perseguição política” no Brasil.

No voto dedicado a Eduardo Bolsonaro, Magno Malta aponta que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tornou-se símbolo da resistência contra o que chama de “onda de autoritarismo e perseguição ideológica” no país. O senador afirma que a estada de Eduardo nos Estados Unidos não se trata de uma simples opção pessoal, mas de uma resposta a ameaças, processos judiciais motivados por interesses políticos e tentativas sistemáticas de silenciamento.

Segundo Malta, o deputado licenciado atua internacionalmente denunciando abusos de poder e o uso do sistema judiciário para reprimir opositores, tornando-se um “farol de resistência” na defesa da Constituição e das liberdades democráticas.

Já o voto destinado a Daniel Silveira aborda o caso do ex-deputado que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a mais de oito anos de prisão por declarações consideradas ofensivas à Corte. Magno Malta sustenta que Silveira está sendo punido não por crimes, mas por exercer seu direito de opinião.

O senador ressalta o passado dele como policial militar e seu mandato parlamentar voltado à segurança pública e ao combate à corrupção. Para Malta, a prisão de Silveira representa um grave precedente, no qual “opinar passou a ser tratado como crime” no Brasil.

Nos dois requerimentos, o senador repudia o que considera um processo de “judicialização da política” e “criminalização do pensamento divergente”. Ele afirma que Eduardo Bolsonaro e Daniel Silveira representam “dois lados da mesma moeda”, ambos alvos de um sistema que, segundo ele, se incomoda com quem desafia o status quo.

Em tom enfático, conclui que o sacrifício dos dois será lembrado pela História como parte da luta contra a opressão e em favor da verdadeira democracia. Os votos apresentados por Magno Malta aguardam agora o pronunciamento dos pares no plenário do Senado.